Pequenos negócios são protagonistas do mercado pet brasileiro
O mercado pet no Brasil é um dos que mais têm prosperado nos últimos anos.
Segundo a Associação Brasileira de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil já ocupa o terceiro lugar em faturamento no mercado pet mundial, atrás apenas de Estados Unidos e China.
Para 2023, a indústria pet projeta um crescimento de 10,6%, atingindo a incrível marca de R$ 46,42 bilhões em faturamento.
Cerca de 78% (R$ 36,4 bilhões) advém dos serviços de pet food e 15% (R$ 6,87 bilhões) dos serviços veterinários.
O destaque, porém, está no crescimento dos serviços de pet care, que já representam 7% do faturamento (R$ 3,08 bilhões).
O crescimento do setor no país tem sido impulsionado por diversos fatores, incluindo o aumento da renda da população, o processo de urbanização e a mudança no perfil dos consumidores, que estão cada vez mais preocupados com a saúde e o bem-estar dos seus animais de estimação.
Além disso, a quantidade de pets no país também aumentou significativamente. Em 2023, o número de pets no Brasil chegou a 142,1 milhões, um aumento de 3,3% em relação ao ano anterior.
Pequenos negócios se destacam no mercado pet nacional
Um fato interessante é que as pequenas e médias empresas desempenham um papel vital no desenvolvimento do mercado pet nacional.
Conforme levantamento da Abinpet, os pequenos e médios empreendedores representam cerca de 80% do mercado pet brasileiro.
Isso significa que existem cerca de 1,6 milhão de pequenos e médios negócios no setor, que empregam mais de 2,5 milhões de pessoas.
Uma das explicações está no baixo valor de investimento necessário para montar um pet shop, em sua maioria, administrado pela própria família.
Geralmente, esses estabelecimentos oferecem uma variedade de produtos e serviços para pets, como alimentação, higiene, cuidados veterinários e atividades de lazer em um só lugar.
Além disso, os pequenos negócios costumam oferecer produtos e serviços a preços mais acessíveis, e são capazes de oferecer um atendimento mais personalizado, o que é importante para os consumidores que buscam produtos e serviços adaptados às necessidades específicas de seus pets.
Outra diferença está na localização desses empreendimentos, que, ao contrário das megastores, se concentram nos bairros residenciais, e, muitas vezes, têm a preferência dos tutores por estarem mais próximos e familiarizados com seus animais de estimação.
Principais desafios dos pequenos e médios empreendedores e como superá-los?
Os pequenos e médios empreendedores no mercado pet brasileiro enfrentam uma série de desafios, incluindo:
Concorrência das grandes redes: As grandes redes de pet shops e clínicas veterinárias oferecem preços mais competitivos e uma variedade maior de produtos e serviços.
Aumento dos custos: Os custos de operação, como aluguel, energia e mão de obra, têm aumentado nos últimos anos.
Fiscalidade: O setor pet é onerado por uma série de tributos, que podem reduzir a lucratividade dos negócios.
Para superar as dificuldades impostas pelo setor, os pequenos e médios empreendedores podem adotar algumas medidas, como, por exemplo:
Oferecer um atendimento personalizado, com produtos e serviços diferenciados e de alta qualidade. Investir em inovação e apostar na tecnologia para se destacar da concorrência.
Destacar os Benefícios dos seus produtos e serviços, oferecendo descontos e criando promoções especiais para estimular a fidelização.
Utilizar a internet e as redes sociais para promover seu pet shop e os serviços oferecidos. Além de investir em anúncios segmentados para alcançar potenciais clientes interessados no que você tem a oferecer.
Vimos que os pequenos e médios empreendedores são fundamentais para o crescimento do mercado pet brasileiro.
Eles são fundamentais para o crescimento do mercado pet brasileiro, por oferecerem produtos e serviços de qualidade a preços acessíveis, gerarem empregos e movimentarem a economia do país.
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